Todos os países do continente, exceto a África do Sul, fazem parte do Terceiro Mundo e, como não poderia deixar de ser, exibem os mesmos problemas que caracterizam os integrantes desse bloco, agravados ainda pelo fato de que em boa parte da África a descolonização ocorreu recentemente.
Assim, toda a sua estrutura econômica é extremamente frágil e dependente, fato que se torna mais evidente no setor industrial: a escassez de capitais, a falta de mão-de-obra técnica especializada e a insuficiência dos meios de transporte, aliados ao baixo poder aquisitivo da população, compõem um quadro nada propício ao desenvolvimento. Mesmo a grande variedade de matérias-primas, sobretudo minerais, que poderia ser utilizada para promover a indústria africana, é destinada basicamente ao mercado externo.
Várias regiões de África são assoladas com frequência por crises de falta de alimentos, principalmente nas zonas rurais. Destacam-se as zonas subáridas do Sahel, desde a Mauritânia até ao Corno de África, e as que se encontram à volta do Deserto do Kalahari. Nestas áreas sucedem-se anos de seca, por vezes alternando com inundações que também destroem culturas, para além de obrigarem as populações a deslocar-se das suas zonas habituais.
Miséria: Das 24 nações como o menor IDH, 22 estão na áfrica Subssariana. Mais de metade dos 1 milhão de subssarianos possuem renda inferior a 1,25 dólar por dia.
AIDS: A doença é a principal causa de morte prematura na África subssariana. Três quartos das mortes por aids em todo o mundo ocorrem na região, que ainda abriga dois terços da população soropositiva do planeta.
Herança colonial: O continente sofre com os efeitos das políticas impostas durante a colonização, como a pilhagem dos recursos naturais e a imposição de fronteiras artificiais. Mesmo com a soberania alcançada na segunda metade do século XX, a maioria dos países africanos não conseguiu desenvolver-se e continuou dependente do exterior.
Novo colonialismo: Atraída pelo petróleo africano, a China vem investindo pesadamente no continente: desde 2000, o comércio bilateral aumentou dez vezes. EUA, Reino Unido e França são outros países com forte presença comercial na África. As exportações de petróleo ajudam a impulsionar a economia africana, que vem crescendo 5% em média ao ano. Contudo, esse progresso não é traduzido em bem-estar para a população.
Conflitos: Disputas por terras e recursos naturais, somadas às condições de miséria da maioria da população, estão entre as principais causas dos conflitos no continente. A crise humanitária em Darfur, no Sudão, e a guerra na República Democrática do Congo são os principais focos de tensão.
Fonte: Portal positivo e Mundovestibular
Postado por: Fernanda, Cláudia, Daiane e Laura
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