11 de abril de 2010

#GEO FOR LIFE!

Pouca gente se incomoda com o caminho percorrido por um simples copinho plástico descartado na rua. Afinal, trata-se de lixo. Precisa mesmo ser jogado fora. Mas, se a população parasse para pensar no percurso traçado por um objeto aparentemente tão insignificante perceberia o quanto o ato de jogá-lo em qualquer lugar da via pública é prejudicial para as cidades. Principalmente em época de chuva forte. Se o destino do copinho é um bueiro, ele será mais um objeto a contribuir para o entupimento das galerias pluviais, preparadas para receber apenas água de chuva, como diz o próprio nome. Um dos resultados é o alagamento nas ruas, trânsito engarrafado e muito aborrecimento. Essa forma da população lidar com o próprio lixo é um dos entraves que vem à tona no inverno. O descarte irregular de resíduos é visto não só nas ruas, como nos terrenos baldios, nas águas e nas barreiras.

Nas barreiras e nos terrenos baldios, os detritos provocam a erosão do solo e o acúmulo de água, que serve para procriação de vetores como o Aedes aegypti. Nas encostas, a situação é ainda mais grave por conta do risco de desmoronamento e acidentes com mortes. Tudo o que é encontrado em canais, por exemplo, como sofás, restos de geladeira e fogão, podem ser entregues em cooperativas de reciclagem de lixo. E como as previsões dos meteorologistas para os próximos dias são de tempo nublado com pancadas de chuva no Litoral, Zona da Mata e Agreste, não custa nada tentar ajudar, colocando o lixo em seu devido lugar: na lixeira.
Fonte: diariodepernambuco.com.br

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